Nesta semana o Cultura Activa entrevista Paulo Furtado, vocalista e guitarrista dos Wraygunn e o one man band The Legendary Tigerman
1 - Olá Paulo. Como é que nasceu esse seu espírito muito ligado à música?
Bem, nasceu da própria música. Basicamente de ouvi-la... e mais tarde perceber que seria um meio de expressão para mim, com o qual me poderia relacionar com o mundo.
2- Estando tão ligado à música, há mais alguma profissão que pratique? E o que é que lhe dá mais prazer em produzir?
Concretamente, a minha profissão é fazer música e filmes. É algo que me dá muito prazer e que sempre quis fazer. O que me dá mais prazer é mesmo isso. E fazer música para filmes. E filmes para música.
3- Como é que caracteriza o panorama cultural em Portugal, tendo em conta o que se faz lá fora?
Bem, isso não é uma questão simples. Acho que aconteceram muitas coisas boas nos últimos anos, sendo que a rede de auditórios foi sem dúvida o melhor. Não precisamos de exemplos estrangeiros, precisamos de dar valor ao que fazemos também, e deixar de pensar que lá fora é que é.
4- No seu entender existe, actualmente, mercado para a música nacional? Como classifica esta evolução nos últimos anos?
Para mim a época de ouro da música portuguesa é esta, desde os últimos dez anos. E sim, julgo que há mercado para a música portuguesa, e não acho que exista nenhum problema com a música nacional. Acho que os portugueses lhe têm dado cada vez mais atenção.
5- Qual é a área cultural que destaca, além da música?
Eu acho que estamos muito fortes nas artes plásticas, e também no Cinema: Vou referir "cúmplices". Julião Sarmento e Rodrigo Areias.
6- Os “Wraygunn” têm tido um enorme sucesso, tendo em conta os concertos nos festivais académicos, no avante e na aula magna. Como vê esse sucesso e como é que consegue conciliar esse projecto com “The Legendary Tigerman”?
É dificil gerir o tempo de tanta gente. Muitas vezes não consigo gerir, é isso... agora tivémos que fazer uma pausa em Wraygunn, e vou fazendo as coisas como posso, esperando que consiga levar os dois projectos em frente.
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