Marco Horácio não precisa de muitas apresentações. Estreou-se na tv ao lado de José Raposo, em Pensão da Estrela. A partir daí foi sempre a subir. Foi durante vários anos apresentador do programa "Levanta-te e Ri" e actor em várias séries e filmes. O seu alter ego. Rouxinol Faduncho, valeu-lhe já também o sucesso musical.
Actualmente vai iniciar um novo programa na SIC, com Diana Chaves.
Venha conhecer um pouco mais deste humorista, actor e fadista!
1- Em que altura é que percebeu que conseguia fazer rir as pessoas? E em que altura decidiu explorar esse caminho?
Percebi que conseguia fazer rir as pessoas com cerca de 13 anos, e decidi explorar essa área com cerca de 19, quando vim para o conservatório em Lisboa.
2- Estreou-se em televisão com "Pensão Estrela", com uma elenco recheado de excelentes actores. Como foi para si essa experiência, tanto a nível de amizade como de trabalho?
Foi bom a todos os níveis. Trabalhei com as melhores pessoas do mundo e com uma das melhores produtoras do país. Aprendi muito e fui muito acarinhado pela Ana Burstoff e um dos meus ícones e mestres, José Raposo.
3- Teve ainda o prazer de trabalhar com Carlos Cunha, Marina Mota, entre outros. Agora passados tantos anos, que memórias guarda dessas participações?
Guardo as melhores recordações, tanto de actores como de outras pessoas fantásticas. Lembro-me que estava nervoso por ir gravar com a Marina Mota e o Carlos Cunha, mas eles puseram-me logo à vontade. Eles têm tanto de talento quanto de humildade.
4- Passou de actor a apresentador. Qual delas gosta mais?
Sou acima de tudo actor, e sobretudo sou perfeccionista, pois gosto de me esforçar ao máximo em tudo o que faço
5- É também conhecido por ter apresentado o programa "Levanta-te e Ri". Como é para si a experiência de fazer rir pessoas? Onde vai buscar essa imaginação? Como viveu a experiência de apresentar esse programa?
É sempre bom fazer rir e conseguir divertir as pessoas, apesar de ser muito dificil, mas quando acontece é mágico.
Foi uma experiência única para mim, que durou 3 longos anos, de norte a sul do país, a fazer serviço público e a trabalhar com pessoas que hoje são referências do humor em Portugal. Quanto à inspiração...temos um país rico em cromos e políticos.
6- Além de tudo isto, é ainda conhecido pelo Rouxinol Faduncho, esse seu alter-ego. Como surgiu a criação desse personagem? O Fado faz realmente parte do seu gosto pessoal? Como tem sido para si a experiência de ser o Rouxinol por esse país fora?
O Rouxinol surgiu no Levanta-te e Ri. Sou adepto de bom Fado desde que me conheço e quis contribuir para a redescoberta do Fado humorístico em Portugal, principalmente nos mais novos, visto que há 30 anos que não se lançava um trabalho do género. Tem sido fantástico! 3 cd's e um dvd ao vivo, 8 programas de TV...e 50 espectáculos por ano! Isto é tudo prova de que o Rouxinol vive por si só. E também tenho uma grande grande equipa comigo na estrada.
7- Fale-nos um pouco de um momento da sua vida que o tenha marcado ou transformado profundamente.
O nascimento do meu filho Guilherme.
9- Partilhe connosco os seus gostos pessoais, nomeadamente na música, literatura, cinema, etc
Sou viciado em dvd's, tenho mais de mil em casa! Música gosto de tudo um pouco e literatura gosto da contemporânea, mas às vezes arrisco-me nos grandes clássicos.
10- Se pudesse escolher uma pessoa para governar o país quem seria?
Escolheria um chefe de família português, já que tem a capacidade de criar filhos, alimentá-los e vesti-los com o ordenado mínimo. Isto é que é gestão!
11- Lançou o livro "Como tourear os espanhóis e sair em ombros". Como foi para si o processo de escrever um livro?
Foi muito divertido, já que sempre quis falar desta problemática e desta realidade cada vez mais presente no nosso Portugal. Já faltou mais para nos anexarmos à Espanha!
12- Para esta última questão, vou-lhe pedir que deixe um conselho a quem pretende seguir carreira na televisão.
Não se deixem iludir com a fama e com o dinheiro, e acima de tudo estejam preparados para trabalhar, para se manterem sempre firmes, não venderem a alma e acima de tudo trabalharem primeiro para o público. Temos a responsabilidade social quando fazemos televisão. Não podemos por egoísmo, simplesmente ignorá-la. E acima de tudo, divirtam-se com tudo o que fazem e acreditem!
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